Dados da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) confirmam que as mulheres são maioria quando o problema é incontinência urinária, isso se dá pela anatomia do corpo feminino, com a uretra mais curta e o assoalho pélvico mais frágil. Mas os homens também podem sofrer desse mal. No caso delas, a condição é ainda mais comum durante e após a gestação e, especialmente, a partir dos 40 anos de idade.
Os três principais tipos de incontinência urinária são:
- Incontinência por esforço ou pressão: perda de urina ao rir, tossir, espirrar, levantar-se, praticar exercícios, por exemplo;
- bexiga hiperativa: caracterizada pela vontade repentina de fazer xixi sem conseguir segurar até chegar ao banheiro, acordar para urinar de noite e sensação de bexiga cheia sempre;
- incontinência mista: sintomas associados dos dois tipos anteriores.
Feito o diagnóstico de incontinência, existem algumas opções de tratamento, como medicamentoso ou fisioterápico para o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico. Mas, em alguns casos, a cirurgia é necessária. Por exemplo, quando os tratamentos mencionados não trazem o efeito esperado ou quando o escape se dá por esforço.
No caso das mulheres, a cirurgia mais comum é a Sling, que é a inserção de uma fita (ou rede, como é popularmente chamada) embaixo da uretra para aumentar a capacidade de segurar a urina. Um procedimento com alta taxa de sucesso.
Provocando incômodo e constrangimento nas mulheres, a incontinência urinária acaba se tornando comum conforme o organismo vai envelhecendo e, inclusive, tem relação com alterações da menopausa, constipação intestinal e doenças que afetam o colágeno.
Antes que a situação afete drasticamente a qualidade de vida e o dia a dia da paciente por causa das perdas urinárias, recomenda-se uma consulta com urologista para avaliação. Meu consultório está à disposição com atendimento humanizado e as mais novas opções de tratamento.