Prostatectomia radical

O que é esse procedimento, quando é indicado, tipos e pós-cirúrgico

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O câncer de próstata é um dos maiores desafios de saúde entre os homens brasileiros. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a doença lidera o ranking de tipos de câncer mais comuns no sexo masculino. Diante desse cenário, a prostatectomia radical surge como uma das principais armas no combate à doença, oferecendo altas taxas de cura quando diagnosticada em estágio inicial.

A prostatectomia radical consiste na remoção cirúrgica da próstata e das vesículas seminais, estruturas localizadas abaixo da bexiga. Essa cirurgia é indicada para pacientes com câncer de próstata localizado, ou seja, quando o tumor ainda está confinado à glândula.

A principal vantagem da prostatectomia radical é a possibilidade de cura da doença. Ao remover completamente o tumor, a cirurgia impede que as células cancerígenas se espalhem para outras partes do corpo. Além disso, a prostatectomia pode ser indicada para pacientes com tumores de crescimento mais agressivo, com o objetivo de prevenir a progressão da doença.

Existem diferentes técnicas para realizar a prostatectomia radical, cada uma com suas vantagens e desvantagens. A escolha da técnica mais adequada dependerá de diversos fatores, como o estágio do tumor, a idade do paciente e as condições clínicas gerais.

⦁ Cirurgia aberta: a técnica mais tradicional, que envolve uma incisão abdominal.
⦁ Laparoscopia: uma técnica minimamente invasiva que utiliza pequenas incisões e uma câmera para visualizar a área da cirurgia.
⦁ Robótica: a técnica mais recente, que utiliza um robô controlado por um cirurgião para realizar a cirurgia com maior precisão.

A cirurgia robótica tem se destacado por oferecer diversos benefícios aos pacientes, como menor perda de sangue, menor tempo de recuperação e menor dor pós-operatória.

Após a cirurgia, é fundamental que o paciente siga as orientações médicas para garantir uma recuperação rápida e eficaz. Os cuidados pós-operatórios podem incluir o uso de sonda vesical, medicamentos para controlar a dor e a prevenção de trombose, além de uma dieta balanceada e a prática de atividades físicas leves.

Após a prostatectomia radical, é essencial que o paciente realize acompanhamento médico regular para monitorar os níveis de PSA (Antígeno Prostático Específico), um marcador tumoral que pode indicar a presença de células cancerígenas.

Portanto, após a cirurgia, nada de abandonar as consultas de acompanhamento. Combinados?

Dr. Leandro Ferro

Dr. Leandro Ferro CRM-GO 10461 / RQE 6861 -Urologista -Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia; -Membro Internacional da Associação Americana de Urologia (AUA); -Pós-Graduado em Cirurgia Robótica em Urologia pelo Hospital Israelita Albert Einstein. Telefone: (62) 3236-0200 WhatsApp: (62) 9 9608-9937

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